Inclusão

Tour Inclusivo apresenta Centro Histórico a deficientes auditivos

Cerca de 20 alunos acompanharam o passeio promovido pela Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Inovação em parceria com a UFPel

Nesta terça-feira (19), a Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Inovação (Sdeti), em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), promoveu o primeiro Tour Inclusivo voltado a deficientes auditivos da cidade. Através da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cerca de 20 alunos das escolas Professor Alfredo Dub e Assis Brasil conheceram prédios históricos localizados no entorno da Praça Coronel Pedro Osório.

Guiados por Liliane Caldas, do setor de Planejamento e Projetos Turísticos da Sdeti, os estudantes e seus familiares puderam entender mais sobre o passado do município e seu patrimônio arquitetônico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Material do Brasil. 

 

A fala de Liliane foi traduzida pela professora de Libras do Centro de Letras e Comunicação da UFPel, Karina Pereira, responsável por explicar aos visitantes a riqueza e detalhes históricos dos locais visitados. “Para cada área, há um conjunto de sinais que ensinamos aos alunos dos cursos de Hotelaria e Turismo, por exemplo, para que eles possam atender todos os públicos.”

Estudante do terceiro ano do Ensino Médio da escola Assis Brasil, Guilherme Domingues, 19 anos, e os colegas acompanharam com atenção as explicações das profissionais e dos alunos do curso de Hotelaria da UFPel, demonstrando interesse e curiosidade sobre os aspectos históricos e arquitetônicos dos espaços. “Tinha muita vontade de saber a história desses prédios e poder fazer esse tour é uma oportunidade bem legal. Muito boa a iniciativa”, sinalizou o estudante, acompanhado da mãe, a dona de casa Nelci Domingues.

 

Enquanto visitava o Grande Hotel, o Theatro Guarany, o Museu do Doce, a Bibliotheca Pública e o Theatro Sete de Abril, dentre outras, Nelci acompanhava encantada a fala da guia e dos intérpretes, incentivando Guilherme a tirar todas as dúvidas. “Para quem é deficiente auditivo, a visão é muito importante, é como eles percebem o mundo. O fato de ter um intérprete contando a história e curiosidades do Centro Histórico aproxima eles dessa história e isso é maravilhoso”, comentou.

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